Organização do relatório

 

O objectivo deste relatório é apresentar e analisar as actividades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) durante os anos civis de 1997 a 2001 de uma forma que contextualize a acção da Fundação em termos do desenvolvimento do Sistema de Ciência e Tecnologia.

A inserção e as funções da FCT no quadro do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), no período 1997-2001, são apresentadas neste capítulo, juntamente com uma análise sucinta do Sistema de Ciência e Tecnologia (SCT), no contexto nacional e internacional.

O resto do relatório está organizado em seis partes. As quatro primeiras partes respeitam às acções realizadas com o apoio da FCT, conforme as suas contribuições principais são relativas a: pessoas, actividades, instituições, comunidade em rede. As outras duas partes respeitam a: organização e resultados. Como em qualquer classificação, uma divisão como esta é útil para organizar informação, mas não corresponde a uma compartimentação estanque. Muitas das acções contribuem para mais de um dos quatro aspectos considerados. Na Tabela 1.1 assinalase sinteticamente as contribuições principais e secundárias das várias acções consideradas nos capítulos do relatório para pessoas, actividades, instituições e comunidade em rede.

O investimento financeiro da FCT no Sistema de Ciência e Tecnologia aumentou a uma média de 20% por ano no período 1997-2001.

A repartição do investimento total por PESSOAS, ACTIVIDADES e INSTITUIÇÕES é indicada na Figura 1.1, onde, para simplificação, se optou por não individualizar COMUNIDADE EM REDE absorvendo o investimento correspondente em INSTITUIÇÕES ou ACTIVIDADES, de acordo com a ordenação das contribuições relativas indicada na Tabela 1.1, e por assinalar explicitamente as contribuições para PESSOAS (atribuição de bolsas ou contratação de recursos humanos) incluídas no financiamento de instituições ou projectos de investigação.

 

 

Figura 1.1 – Investimento no Sistema Científico e Tecnológico pela

FCT (>Ago.1997) e JNICT (<Ago.1997) (preços correntes)

(Fonte: Contas de Gerência da FCT e da JNICT)

 

PESSOAS

 

O capítulo 2 apresenta as actividades de apoio à Formação Avançada, com destaque para a atribuição de bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento directamente pela FCT e para o financiamento de bolsas atribuídas no âmbito de unidades e projectos de investigação, mas considerando também outros apoios à formação.

O capítulo 3 é dedicado ao Emprego Científico, em particular às acções de estímulo à inserção profissional de doutorados em empresas e instituições de I&D, ao sítio do emprego científico na Internet e à análise da inserção profissional de ex-bolseiros de doutoramento.

 

 

ACTIVIDADES

 

O capítulo 4 analisa o apoio a Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico geridos directamente através da FCT e dirigidos ao avanço da fronteira do conhecimento em todos os domínios científicos ou à investigação orientada para temas específicos de interesse nacional.

O capítulo 5 é dedicado ao Apoio à I&D Empresarial, através da Agência de Inovação (AdI).

O capítulo 6 respeita a apoios a actividades gerais da comunidade científica, como as consideradas no âmbito do Fundo de Apoio à Comunidade Científica, o apoio bibliográfico à investigação, a cooperação com o ICEP Portugal – Investimento, Comércio e Turismo para promoção da capacidade de I&D portuguesa no estrangeiro e os prémios

O capítulo 7 descreve as actividades de Promoção da Cultura Científica e Tecnológica, concretizadas principalmente através da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, bem como o apoio ao uso da Internet nas escolas e a promoção geral da sociedade da informação.

 

 

INSTITUIÇÕES

 

O capítulo 8 é dedicado às Unidades de Investigação de âmbito universitário ou de instituições privadas sem fins lucrativos, nomeadamente ao reforço, organização e qualificação destas instituições através do Programa de Financiamento Plurianual de Unidades de I&D.

O capítulo 9 respeita aos Laboratórios Associados, um novo tipo de instituições de elevado mérito orientadas estrategicamente para a prossecução de objectivos específicos da política científica e tecnológica nacional.

O capítulo 10 refere-se aos Laboratórios do Estado, nomeadamente à avaliação destas instituições e aos projectos do Programa de Apoio à Reforma dos Laboratórios do Estado.

O capítulo 11 respeita às Empresas, descrevendo o esquema institucional de Incentivos Fiscais às Actividades de I&D nas Empresas.

O capítulo 12 refere-se aos Centros Ciência Viva, como rede distribuída de instituições para a promoção da cultura científica e tecnológica.

 

 

COMUNIDADE EM REDE

 

O capítulo 13 respeita a vários elementos que contribuem para a interligação em rede da comunidade científica em rede, com ênfase para a Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS), constituída como rede computacional de conhecimento, para a disponibilização de abundante informação sobre o Sistema de Ciência e Tecnologia e de plataformas na Internet para fácil interligação da comunidade científica, para os primeiros passos na constituição da Biblioteca de Ciência e Tecnologia em Rede, na sequência da assinatura nacional da Web of Knowledge, para o desenvolvimento de um espírito de comunidade pela participação em tarefas de interesse comum, nomeadamente pela contribuição para a definição da política científica e tecnológica a médio prazo, na preparação do Livro Branco para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (1999-2006) e na participação no Forum de Política Científica e Tecnológica aberto na Internet em 1998.

 

 

ORGANIZAÇÃO

 

O capítulo 14 respeita a Programas de Investimento e Programas Orientados da FCT.

O capítulo 15 descreve a participação da FCT noutras instituições.

O capítulo 16 é dedicado às actividades de Planeamento.

O capítulo 17 descreve a Organização Interna, as Medidas de Organização, Modernização e Desburocratização da FCT, e a execução financeira de investimento no Sistema de Ciência e Tecnologia e de gestão.

 

 

RESULTADOS

 

O capítulo 18 descreve os resultados da actividade da FCT, em termos de impacto no desenvolvimento do Sistema de Ciência e Tecnologia Nacional.